quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Coisa profundamente irritante nº 7 - Morcegos... académicos




No ínicio de cada ano lectivo, é vê-los a pairar nos céus... perdão, nas faculdades.

Nos céus são os outros, os animais, mas esses são úteis, entre outras coisas servem para dispersar sementes de árvores e outras plantas a longa distância, a saliva do morcego vampiro comum tem forte acção anticoagulante, comem traças e com isso ajudam na conservação de livros em bibliotecas. Estes de que falo não servem para nada, a não ser para andar por aí a pôr penicos na cabeça dos chamados caloiros e outras actividades extremamentes divertidas e úteis à sociedade. Provávelmente quanto muito comem os livros das bibliotecas quando estão pianchos. Resta saber destes estudantes tão aplicados e cheios de sentido de humor, quantos estudam e tiram notas de jeito, quantos vão querer realmente trabalhar quando acabarem esta fantochada... perdão, este curso, quantos são ou se preparam para ser pessoas bem formadas e competentes. Enfim... Se tivessem de trabalhar enquanto frequentam a universidade não tinham tempo nem cabeça para estar a pensar na parvoíce a fazer no dia seguinte aos caloiros e futuros morcegos. Podiam se afirmar com coisas úteis, como por exemplo trabalhando enquanto estudam para ser mais fácil depois entrar no mercado de trabalho quando findado o curso. Não isso não, isso cansa muito.

Infelizmente para mim que detesto desde a farda feia e escura e com semelhanças a morcegos, até todas aquelas praxes, da mais parva à mais estúpida, trabalho numa faculdade onde isto é uma prática comum nesta altura do ano. Não sei descrever o que me vai na alma cada vez que passo por estes morcegos com ar muito sério, de quem está fazer coisas extremamente uteis e de quem é gente só por estar vestido daquela maneira. Têm esta fase da vida para ser os machos alfa, para poder dominar alguém, tratar como quiser (pois isto é pura diversão), porque depois sabe-se lá. Consegui escapar a esta palhaçada na faculdade onde estudei e onde me preparava já para recusar todo e qualquer tipo de praxe, como fiz no secundário. Nunca quis nem quero participar em tal coisa, nem quero praxar nem ser praxada. E agora tinha de me calhar isto! É que basta só vê-los ao longe para que aquilo que sinto ultrapasse bem mais o estado de profundamente irritada!

1 comentário:

  1. Tu sabes o que és? Uma velha. Os rapazes e as raparigas ali na sua diversão
    e tu, pimba, a cascar. Him? Hum? É ou não é?

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